A ex-modelo e hoje palestrante e escritora, Andressa Urach foi uma das celebridades a se pronunciarem, após a fala do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. O político defendeu o fim do chamado confinamento horizontal, onde todas as camadas sociais e idades ficam em casa. O presidente defende só a quarentena para pessoas idosas e de grupos de risco.
Para Andressa Urach, que já havia polemizado ao relacionar a pandemia com religião, a postura de governadores de todo o Brasil pode ser muito maléfica, justamente, para quem é mais pobre.
Andressa Urach, ao fazer o seu post na internet, disse que sabia que sua mensagem seria encarada como algo polêmico, mas que achava absurdo as coisas como estão acontecendo.
Em seguida, a modelo que tinha uma vida conturbada, argumentou que muita gente iria padecer, mas de fome e não da COVID-19, que já matou mais de 21 mil pessoas em todo planeta. “As pessoas não vão morrer com o coronavírus, elas vão é passar fome, depois que várias pequenas empresas quebrarem e a consequência de toda essa paralisação é: milhões de desempregados e presídios mais cheios… daqui 60 dias vocês vão me dar razão!”, disse Andressa Urach, que teme pelos próximos capítulos.
No Brasil, são mais de duas mil pessoas infectadas pelo coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, até às 17h desta quarta-feira, 25 de março, eram 57 mortes em todo o país. Por enquanto, o índice de letalidade aqui é superior acima de 2%. Mesmo assim, esse índice de mortes ainda é inferior ao do mundo, que vive um surto da doença.