Segredos do caso Eliza Samudio vêm à tona 10 anos após crime

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A morte de Eliza Samudio completa dez anos em 2020. Edson Moreira, delegado que investigou o caso Eliza Samudio, decidiu escrever um livro sobre sua investigação. Nele, o público saberá um pouco dos bastidores da investigação do assassinato cometido pelo goleiro Bruno Fernandes, que na época estava no time de maior torcida do país, o Flamengo. 

No livro, segundo Percival de Souza, comentarista da Record, o delegado dá detalhes obscuros sobre o caso. A publicação mostra ainda como a investigação chegou até Bruno e que não há crime perfeito, mas sim apurações mal feitas. Assim como em qualquer livro ou filme de investigação criminal, nesse, os culpados teriam acreditado que jamais seriam descobertos. 

Um desses motivos é que o corpo de Eliza Samudio jamais foi encontrado. A ex-amante do goleiro chegou a dar parte contra ele em uma delegacia da mulher do Rio de Janeiro. O caso Eliza Samudio é considerado, até hoje, um dos de maiores repercussão na criminologia brasileira. 

“Diante de um filho indesejável, Bruno contou para dois amigos íntimos, um deles de fato bastante íntimo, que estava com um “pobrema”. O problema seria a gravidez que ele não queria aceitar. Os amigos se prontificaram a resolver o “pobrema” o mais rápido possível”, diz um trecho do documento revelado por Percival no site R7.

O livro também contaria como Bruno atraiu Eliza para um hotel, argumentando que assumiria a paternidade do seu filho. Ele a convenceu a ir até Minas, onde problemas burocráticos para isso seriam resolvidos. A situação, de acordo com a investigação, não passaria de uma armadilha.