Conheça os 10 vírus mais mortais do planeta; são piores que o coronavírus

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Embora o coronavírus ainda seja muito recente e sua mortalidade seja baseada em estudos e hipóteses cientificas, ainda não se sabe quantas pessoas ele pode acometer mortalmente. Por conta disso, ele não estará na lista abaixo, mas você vai se surpreender com a mortalidade de vários vírus dos quais estamos sempre muito próximos em nosso dia a dia, bem aqui, no Brasil.

Nessa lista também não entra o Ebola, já que apesar de mortal, o vírus não se propaga tão rápido, pois mata muito rápido a vítima, evitando que a doença se espalhe rapidamente.

Veja a lista dos 10 vírus mais mortais do planeta e se surpreenda!

Dengue

Sim, a velha e terrível dengue mata anualmente cerca de 25 mil em todo o mundo. A doença é transmitida pelo mosquito aedes aegypti, conhecido de nosso dia a dia, em especial em dias quentes e em locais próximos a água parada. O mosquito que transmite a doença procria em água parada de qualquer lugar: embalagens com água da chuva, pneus, piscinas descobertas, pratos de vasos, pilhas de entulhos que tenha o mínimo possível de lugar para ficar uma pequena poça de água e muito mais. A doença pode gerar uma hemorragia interna e levar a pessoa ao óbito. No Brasil, aliás, o Ministério da Saúde já orientou que as pessoas aproveitem que estão em quarentena para limpar o quintal, pois em meio ao ápice da pandemia, o Brasil estará na época do surto de dengue.

Febre Amarela

Anualmente, cerca de 30 mil pessoas morrem com essa doença, que possui vacina. Ela é transmitida por mosquitos, dentre eles, o aedes aegypti, o mesmo da dengue. O verão é o período preferido dos mosquitos transmissores da febre amarela e advinha só, o Brasil tem vários casos todos os anos.

Raiva

Cerca de 59 mil pessoas morrem por causa da raiva todos os anos. A doença é transmitida pela mordida de mamíferos infectados, a maior parte deles cachorros. Não existe tratamento após o aparecimento dos sintomas e 99% dos diagnosticados morrem. Existe a vacina antirrábica, que deve ser dada aos animais anualmente e caso um ser humano seja mordido por um animal e não saiba de seu histórico de saúde, também deve tomar a mesma vacina por precaução.

Hantavírus

O vírus está presente nas fezes, saliva e urina de roedores silvestres. Basta inalar a poeira das fezes ou urina desses animais que já se pega a doença. Comum em locais muito sujos e infestados por ratos. Mata cerca de 70 mil pessoas.

Sarampo

Mesmo com vacina, a doença mata cerca de 120 mil pessoas por ano. Especialistas atribuem o crescimento no número de infectados fatais devido a muitas pessoas não tomarem as vacinas.

Rotavírus

O vírus causa diarreias severas, causando cerca de 450 mil mortes anualmente. É uma doença comum em países e cidades sem saneamento básico e costuma ser transmitida através de água com fezes. Existe vacina contra o rotavirus.

Influenza (gripe)

Embora exista medicamentos de uso geral para tratar gripes e resfriados, muita gente acaba morrendo quando acometida com a doença, pois pode evoluir para uma pneumonia e levar ao óbito. Por isso existe a vacina, que é especialmente indicada para idosos, embora toda a população deva tomar. Existem vários tipos de gripe. Cerca de 650 mil pessoas morrem todos os anos por causa de complicações da gripe.

Hepatites B e C

As duas doenças são parecidas, embora com algumas características próprias. Juntas, matam quase 1,4 milhões de pessoas por ano. Ambas podem ser transmitidas por relação intima sem preservativo e exposição a sangue infectado, entretanto, a hepatite B também é adquirida de forma perinatal, ou seja, passa da mãe para o filho no nascimento. A hepatite C também pode ser transmitida pelo compartilhamento de agulhas durante o uso de drogas injetáveis. Mais de 300 milhões de pessoas são diagnosticadas com uma dessas doenças todos os anos. A hepatite B mata mais do que C. A B tem vacina disponível na rede pública de saúde, enquanto a C ainda não possui vacina.

HIV

O vírus causador da Aids mata cerca de 1,7 milhão de pessoas anualmente. A principal via de transmissão é pelo contato sexual desprotegido e agulhas contaminadas, geralmente comum no uso de drogas injetáveis e transfusões de sangue. Não possui vacina.