Conforme especialistas previam, as medidas para conter o coronavírus no Brasil devem durar pelo menos três meses. O Ministério da Saúde preparou um documento com medidas restritivas mais duras para todo o país.
Dentre as medidas estão os cancelamentos de aulas em escolas e universidades até o mês de junho, bem como a adoção de distância social entre trabalhadores dentro da empresa, no caso daquelas que não podem operar em home office. Também fica suspensa a realização de eventos que gerem aglomerações, como shows e partidas de futebol. Por fim, os restaurantes e bares poderiam funcionar, mas com redução de público em 50%.
As recomendações serão repassadas pelos técnicos do SUS (Sistema Único de Saúde). As medidas mais rígidas seriam adotadas em abril, maio e junho, com início em 6 de abril. Acredita-se que o grande pico de transmissão da doença no Brasil ocorra em abril e quanto menos pessoas circulando, menores as chances de transmissão do vírus.
A pasta ainda prevê que o governo tenha que criar mais 40 mil leitos para atender a alta demanda, trabalhando, nesse caso, com a pior das hipóteses de contagiados. Há a previsão de que o governo contrate trabalhadores informais para ficarem nas ruas como promotores de saúde, onde, dentre suas funções, possam conferir informações a população e levar idosos que estão nas ruas para casa.
Eles também fariam a limpeza de superfícies públicas que possam estar contaminadas. Não ficou claro se esses promotores teriam diferentes categorias ou se todos poderiam realizar as mesmas funções.