Empresários avisam Bolsonaro que onda de demissão pode começar e Brasil virar um caos

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O varejo é um dos setores mais afetados pela pandemia causada pelo novo coronavírus e os empresários já começaram a avisar ao presidente Jair Bolsonaro que está difícil continuar com as portas fechadas e que a onda de demissão poderá ter início em breve.

Até um terço dos trabalhadores no varejo poderão ser demitidos se as lojas não abrirem o quanto antes. Hoje o comércio emprega 23,5% dos trabalhadores com carteira assinada no país, são mais de 9,1 milhões de pessoas preocupadas.

No ano passado foram criados cerca de 644 mil postos formais de trabalho no Brasil e agora pode ser que 600 mil trabalhadores sejam demitidos. De acordo com o portal UOL, os empresários estão mantendo contato com o presidente, com o ministro da Economia e tentam implementar um modelo parecido com o que foi usado na Coreia do Sul.

É que o país asiático aceitou liberar parte da população para o trabalho, só que antes foi realizado um número muito grande de testes e assim puderam garantir que não haveria tantas contaminações.

Flávio Rocha, dono da Riachuelo e Luiza Trajano, da Magazine Luiza, estão liderando os comerciantes que procuram encontrar uma solução para o setor varejista. As vendas caíram quase 100% para muitas lojas e apesar de ninguém querer demitir, muitos acreditam que pode chegar um momento que não haverá outra alternativa.

O dono da Riachuelo sugere que o Brasil faça como o governo de Nova York, que tem feito testes maciços para acabar com o isolamento e reabrir as lojas que ainda seguem fechadas.