Em Belo Horizonte os hospitais e funerárias estão perplexos com a multiplicação dos infectados pelo novo coronavírus e é preciso levar em consideração que a capital mineira atende casos de várias cidades próximas, o que deixa o cenário ainda mais complicado.
Quase 30 mil casos suspeitos em Minas Gerais mostra que o sistema de saúde poderá não suportar tantos pacientes em um futuro próximo. Há mortes que ainda estão sendo investigadas e poderão ser confirmadas como decorrente da Covid-19 assim que os resultados ficarem prontos.
Nesta última segunda-feira (30), foi confirmado o primeiro óbito pelo novo coronavírus em Minas Gerais e a Santa Casa já revelou que pelo menos 16 pessoas já foram sepultadas com suspeita de óbito pela Covid-19.
Unidades de saúde, públicas e particulares, estão lutando para encontrarem estratégias que agilizem o atendimento e aumente o contágio. Nesta batalha também é importante encontrar formas de evitar que faltem luvas, máscaras, aventais e outros equipamentos de segurança para os profissionais.
O Hospital Eduardo de Menezes é uma das principais referências para o atendimento à Covid-19, nele encontram-se mais de 40 pessoas internadas devido a doença. O hospital precisou dobrar o número de leitos na UTI e precisará criar mais.
O número de casos confirmados em Minas Gerais continua avançando e mais que dobrou nesta última semana. O aumento de infectados no estado é parecido como de São Paulo, sendo que a maior parte dos infectados estão em Belo Horizonte.
“Todos os velórios precisam ser feitos de forma segura. Não podem durar mais do que duas horas e a lotação máxima é de 10 pessoas, podendo haver revezamento“, informou Anselmo Nunes, que é o coordenador administrativo da Funerária Santa Casa.