Na manhã deste 1º de abril, o vice-ministro de Assistência Integral à Saúde do Equador, Ernesto Carrasco, informou à imprensa local que até agora foram relatadas 2748 pessoas infectadas com coronavírus e 93 mortes. Alguns sites falam em número menor de morte do país, que seria apenas de 60 falecimentos.
A autoridade equatoriana também indicou que outros 3.200 casos permanecem sob suspeita. 68% das mortes foram encontradas na província de Guayas (sudoeste), embora outras dez sejam afetadas: Pichincha e Los Ríos, com cinco cada; El Oro, quatro; Santa Elena, três; Canar, dois; e Azuay, Cotopaxi, Imbabura, Manabí e Sucumbíos com um cada.
Diante dessa difícil situação que envolve o mundo, os comunicadores sociais continuam nas ruas fazendo seu trabalho, como o jornalista equatoriano Carlos Julio Gurumendi, da mídia RTS, o canal de televisão aberto mais antigo do país, que foi à paróquia de Chongón, localizada no centro de Guayaquil, para relatar a situação no setor a partir daí. A emoção dele diante do caos que vive o país comoveu o planeta.
Veja abaixo o vídeo que mostra o momento em que o profissional da mídia se emociona de forma copiosa ao vivo, precisando abandonar a transmissão:
Eu acordei hoje e vi algumas cenas muito tristes e totalmente chocantes do Equador.
O vírus afetou drasticamente um país que nâo tem um suporte nescessário para atender a todos.
Corpos estâo sendo deixados nas ruas, o sistema de saúde colapsado. #EcuadorEnEmergencia pic.twitter.com/HC5rA1eJxE
— Miguel 🇧🇷 (@MiguelNTOficial) April 2, 2020
Gurumendi protegido com máscara e luvas, começou a falar ouvindo os sinos de uma igreja ao fundo, mas depois de alguns segundos ele começou a chorar. “Com a resposta dos sinos, o pedido de Deus para cobrir com sua capa começou em todas as igrejas católicas …”, o jornalista estava tentando reportar a situação, chorando em seguida e abandonando a transmissão.