A onda do novo coronavírus tem deixado devastação por onde passa. Até o momento, a Covid-19, doença provocada pelo vírus, matou mais de 2 mil pessoas no Brasil e atingiu mais de 50 mil, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Os números são preocupantes e crescentes.
Uma das vítimas fatais do coronavírus foi a jovem Caroline Maduro, que tinha apenas 30 anos de idade. Ela era portadora de autismo e morava com sua família na cidade de Petrópolis, que fica localizada no estado do Rio de Janeiro.
Carola, como costumava ser carinhosamente chamada pelos pais, começou a sentir sintomas da Covid-19 e teve que ser levada para uma unidade de saúde. Ela ficou afastada dos familiares por ser considerada um caso suspeito.
A mãe da jovem, Graça Maduro, de 64 anos, lamentou o fato de a filha ter falecido sem parentes ao seu lado: “Eu sempre cuidei dela com muito carinho e amor. Saber que ela morreu longe de mim e depois foi colocada em um caixão lacrado é uma sensação horrível”.
Graça criticou ainda, em entrevista à BBC News, o modo como os profissionais na saúde que atenderam Carola. Segundo ela, deveria ter uma análise mais aprofundada de seu caso para que ela fosse considerada um caso suspeito da Covid-19.
De forma a seguir as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o sepultamento de Caroline teve a presença de poucas pessoas e o caixão teve que ser lacrado para evitar proliferação do vírus. Dona Graça não conseguiu se despedir da filha.