Ex-deputado federal, Jean Wyllys deixou o país no ano passado alegando que estava sendo ameaçado de morte. A saída ocorreu meses depois de a eleição que foi marcada pela facada levada pelo então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, no dia 7 de setembro de 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Nesta segunda-feira (27), o vereador Carlos Bolsonaro postou o texto de um jornalista ligada ao Bolsonaro. No tuíte, Oswaldo Eustáquio fazia uma denúncia grave. “Urgente: Última testemunha viva que esteve com Adélio Bispo confirmou em depoimento à Polícia Federal na manhã desta segunda-feira que o elo perdido entre Adélio Bispo e a Câmara Federal é Jean Wyllys”.
No mesmo dia, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) apresentou pedido para que Jean Wyllys, que era deputado pelo PSOL-RJ, preste esclarecimentos no Senado sobre a facada levada por Bolsonaro. O ex-deputado pode ter que depor na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
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— Jair M. Bolsonaro 2️⃣2️⃣ (@jairbolsonaro) April 28, 2020
Nesta terça, o perfil do site Jornal da Cidade Online no Twitter postou link para a reportagem com a descrição “o cerco vai apertar”. O presidente Jair Bolsonaro comentou o post com um joinha. A interação de Bolsonaro chamou a atenção. Até a tarde desta terça, o post do Cidade Online tinha 6,8 mil likes, enquanto o comentário com emoji de Bolsonaro contava com 7,4 mil.
Para que Jean Wyllys vá depor na CCJ, é necessário que o requerimento seja aprovado pelos membros da comissão. Isso ainda não aconteceu. Fernanda Melchionna, líder do PSOL na Câmara, classifica o ato como um ataque ao ex-deputado federal. Jean Wyllys está fora do Brasil.