O novo coronavírus já infectou mas de 3,5 milhões e matou mais de 250 mil pessoas em todo o mundo. Em todos os países as medidas que estão sendo tomadas para evitar a programação do vírus é o isolamento social. Enquanto isso vários cientistas do planeta correm contra o tempo na procura de desenvolver uma vacina contra o vírus.
No entanto, um estudo publicado na segunda-feira (04), pesquisadores conseguiram criar um anticorpo monoclonal que foi capaz de matar o novo coronavírus em laboratório, um passo inicial, mas promissor, na corrida para encontrar um tratamento que possa retardar a pandemia.
Segundo os cientistas, o anticorpo experimental pode matar e até prevenir as pessoas do novo coronavírus e de outras doenças relacionadas a vírus, isoladamente ou em combinação com outros medicamentos. Os pesquisadores relataram que os estudos feito em laboratório foi um sucesso, mas novas pesquisas estão sendo feitas para saber se o anticorpo pode ser eficaz em seres humanos.
O anticorpo identificado com 47D11 procura e destrói a proteína spike que permite que o vírus acesse células humanas. Nos experimentos de Utrecht, ele derrotou não apenas a Covid-19, mas também um vírus em sua família equipado com proteínas semelhantes, o SARS-1.
Os anticorpos monoclonais desencadearam uma grade evolução no tratamento do câncer, e medicamentos como o Keytruda da Merck e o Herceptin da Roche tornaram-se alguns dos produtos mais vendidos no mundo.
Conforme o estudo, duas dessas terapias usando anticorpos monoclonais são eficaz contra o Ebola. Empresas como a Regeneron Pharmaceuticals estão trabalhando com anticorpos na tentativa de desenvolver uma cura para o coronavírus.