Mais do que tratar da beleza, cada vez mais os fabricantes de cosméticos estão preocupados em cuidar da saúde dos seus consumidores. Desta vez, pesquisadores da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – declararam avanço na criação de filtros solares com pigmentação, que permitem que a pessoa escolha um produto com cor próxima ao tom de pele.
Mas, não é só isso. Os novos protetores solares protegem não apenas da luz violeta proveniente do sol, em ambientes externos, como também da luz oriunda de telas de computadores e até lâmpadas fluorescentes, que também são prejudiciais e podem causar câncer de pele.
Por isso, os novos produtos são ideais para quem trabalha em escritório e fica exposto a outros tipos de radiação que não a solar. E proporcionam também o cuidado formal com a aparência, levando em conta os diferentes tons de pele, pois não ficaria bem aparecer com o rosto branco como se estivesse na praia, não é mesmo?
Tássia Hanashiro é pesquisadora aliada no projeto da UFRJ e deu entrevista ao G1, portal de notícias do grupo O Globo, destacando a importância da prevenção contra a luz violeta nos ambientes internos e a entrega da cor ideal para cada tonalidade de pele.
A lista de inovações do setor não pára por aí. A pesquisa inclui a junção de um outro produto à fórmula, o repelente de insetos, ajudando assim na prevenção de doenças como malária, zika e dengue, por exemplo.
Os testes já chegaram na sua fase final e uma grande marca de cosméticos, em breve, lançará o produto, que vinha sendo pesquisado há mais de dois anos pela equipe brasileira da Universidade no Rio de janeiro. É um grande avanço na área.