Pai proíbe o filho de usar roupas de menina e é processado

O processo por ‘abuso infantil’ pode tirar dele a guarda do filho após enfrentar a ex-mulher na Justiça.

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A batalha judicial começou quando a ex-esposa e mãe do menino resolveu acusar o homem de “abuso infantil” por não aceitar a forma com que a mulher cuida do filho. Isso porque a mãe insiste em tratá-lo como menina, inclusive, chamando-o de “Luna”, quando na verdade o nome de registro é James.

O pai se defende e de acordo com os documentos do processo a identidade de gênero do menino estava sendo influenciada nos momentos em que estava com a genitora. O pai disse ainda que a mãe insiste em vestir o garoto apenas com modelos femininos. Ainda segundo Jeffrey, o menino não escolhe as roupas e quando está com o pai recusa-se a usar peças de menina.

Já segundo a mulher, o pai tem comportamento abusivo e insiste em ter atitudes agressivas, como cortar o cabelo da criança. Os documentos de acusação afirmam que as “agressões” do pai estavam se tornando cada vez mais intensas e corriqueiras, mas não fica claro se chegam ao nível de violência familiar.

Os documentos acusatórios vão além da disputa pela guarda do menino, declarando exigências como a necessidade de que o pai arque com despesas de terapia para que o garoto passe por um processo de transição de gênero que pode até incluir tratamentos de bloqueio de hormônios, a partir dos 8 anos de idade. Nas redes sociais, o tema se tornou viral, causando bastante polêmica.

A mulher já contratou um terapeuta para dar parecer sobre o caso e este afirma que o menino realmente sofre com disforia de gênero. Segundo ele, um dos sintomas é preferir o tratamento feminino ao lado da mãe, mas em contrapartida ter preferência pelo tratamento masculino por parte do pai.