Craque do futebol não doa dinheiro para combater Covid-19 e exibe carrões de luxo

Jogador se recusou a ajudar seu país no combate a pandemia causada pelo novo coronavírus.

PUBLICIDADE

O atacante Emanuel Adebayor é um dos maiores jogadores da história da seleção de Togo, país africano com cerca de oito milhões de habitantes, de acordo com dados de 2018. Adebayor defende o Olímpia, do Paraguai, e voltou para seu país devido à quarentena imposta por causa do novo coronavírus.

Adebayor retornou para o seu país, ficou em quarentena em Benin, onde o avião posou e depois foi para o Togo. Em casa, ele afirmou com clareza que não doaria dinheiro para ajudar no combate do novo coronavírus. As palavras do atleta causaram polêmica.

“Para aqueles de vocês que me acusam de não doar nada, deixem-me ser muito claro: não dou mesmo. É muito simples. Faço o que quero com o dinheiro e como quero. Além do mais, há quem me critique pelo que fiz, por não ter feito uma única doação em Lomé (capital togolesa)”, afirmou.

Adebayor disse também que levou o vírus para Lomé. O jogador também rejeitou comparações com Didier Drogba, de Costa do Marfim, e Samuel Eto’o, de Camarões. Ambos costumam se envolver em causas humanitárias em seus respectivos países.

No Instagram, Adebayor costuma postar fotos no estilo ostentação. O jogador tem uma coleção de carros com ao menos seis veículos de luxo: dois Mercedez, dois Porschers, um Rolls Royce e um Range Rover. No Brasil, o Rolls Royce custa aproximadamente R$ 4 milhões. O Porsche, dependendo do modelo, custa cerca de R$ 500 mil.

Adebayor fez carreira jogando em times gigantes do continente europeu, como Real Madrid e Manchester City, duas das equipes mais ricas do mundo. Atualmente, ele joga no Olímpia, do Paraguai, e disputa a Copa Libertadores da América. O time paraguaio está no mesmo grupo do Santos.