Anvisa não recomenda o uso de máscaras em crianças com menos de 2 anos por esse motivo

A instituição orientou sobre o uso das máscaras de proteção em crianças e também em adultos.

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O novo coronavírus tem assolado o mundo inteiro deixado milhares de vítimas. Infelizmente, muitos sistemas de saúde não suportaram quantidade de atendimentos e entraram em colapso. Esse foi o caso da Itália, que passou por uma situação muito difícil sofrendo com a morte de várias pessoas. 

Uma das medidas adotadas para tentar amenizar o contágio do novo coronavírus é o isolamento social. Além disso, outras orientações ajudam a evitar a contaminação e o uso das máscaras de proteção é uma delas. Contudo, a Anvisa fez um alerta sobre o uso em crianças que tem idades abaixo de dois anos.

A Academia Americana de Pediatria já havia emitido a mesma orientação que a Anvisa também fez questão de ressaltar. O alerta para a população explica o motivo das crianças que tem menos de dois anos não ter o uso da máscara de proteção recomendada. De acordo com a instituição os pequenos tem risco de sufocar com o uso do acessório.

Isto ocorre porque os bebês possuem as vias aéreas muito pequenas. Além disso, também existe risco de estrangulamento nos pequenos. A Anvisa também divulgou as orientações sobre o uso das máscaras em adultos e nas crianças maiores de dois anos. A instituição frisou que o uso do acessório deve ser usado em locais públicos, como farmácias, transporte público e supermercados.

Outra orientação da Anvisa foi sobre a questão de higienização das máscaras. Para fazer a limpeza é importante lavar bem usando água e sabão ou a higienização pode ser feita com o uso de álcool 70%. Vale ressaltar que mesmo usando a máscara de proteção é necessário manter a distância das outras pessoas, principalmente em ambientes públicos.

A Anvisa também frisou que o uso de máscaras profissionais, como as cirúrgicas e a tipo N95 ou alguma que seja equivalente as citadas. O uso desse tipo deve ser voltado para os profissionais da área da saúde, pacientes com coronavírus ou outros profissionais que estejam lidando na linha de frente em contato prolongado e próximo e perto de possíveis fontes de contágio da doença.