A Gilead, um laboratório nos Estados Unidos, decidiu abrir mão da patente relacionada ao antiviral “remdesivir” e desta forma mais de 120 países terão acesso fácil ao medicamento, só que o Brasil ficou de fora.
O “remdesivir” é um medicamento que vem chamando a atenção do mundo todo porque seus resultados no tratamento contra o novo coronavírus estão sendo positivos. Um dos maiores objetivos atuais da humanidade é conseguir uma forma de combater a Covid-19 e este é um dos medicamentos que têm surtido um efeito satisfatório.
Com esta decisão, a Gilead espera que o preço do medicamento comece a reduzir em todos os países que estão na lista, o que não acontecerá no Brasil.
As empresas que entraram em acordo com a empresa norte americana são: Ferozsons, Cipla, Jubilant, Hetero e a Mylan.
Estas empresas terão o direito de estipular o valor do medicamento genérico para iniciar as vendas nos países onde atuarem, sendo que a maioria são nações pobres que se encontram na África, América Latina e na Ásia.
A lista conta também com alguns países de renda média, como a Nigéria, África do Sul, Paquistão, Índia, Indonésia, entre outros. Os países ricos ficaram de fora e na América do Sul apenas Suriname e Guiana entraram na relação.
A Anvisa informou que o “remdesivir” não está autorizado para ser usado no Brasil, mas já foi realizada uma reunião com a Gilead para ver se há um acordo para que o medicamento possa ser comercializado no mercado brasileiro.
“Caso o benefício do medicamento se comprove, a Anvisa possui mecanismos para garantir o acesso célere do medicamento à população“, informou uma nota divulgada pela agência.