Rachel Sheherazade voltou a emitir suas opiniões pessoais durante o SBT Brasil, principal telejornal da emissora paulista, transmitido na faixa notura. A âncora do noticiário está proibida pelo patrão, Silvio Santos, de condutas deste tipo há longa data, quando polêmicas declarações deixaram o Homem do Baú descontente.
Ao cobrir a morte do garoto João Pedro, de 14 anos, a apresentadora questionou a versão apontada pela polícia. O menino foi atingido por uma bala perdida dentro de casa, enquanto estava sendo realizada uma operação policial em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, contra meliantes.
“Foi erro ou foi crime?”, questionou Rachel Sheherazade em breve comentário. A âncora do SBT Brasil confrontou a tese utilizada pela polícia, que caracterizou como erro a morte provocada em João Pedro durante a operação policial para desmantelar o crime organizado naquela região.
Esta não é a primeira vez nos últimos dias que a apresentadora emite suas opiniões pessoais. Há uma semana, Rachel Sheherazade bateu palmas, ao vivo e diante das câmeras, para uma declaração de Cármen Lúcia, ministra do STF (Supremo Tribunal Federal). Naquela ocasião, a magistrada endureceu em seu discurso, cobrando igualdade entre homens e mulheres durante discussão com o atual presidente da casa, Dias Toffoli.
O início de toda a polêmica envolvendo o nome da jornalista veio em 2014. Naquela ocasião ela usou um discurso que deu a entender como compreensiva a atitude de tortura de justiceiros no Rio de Janeiro, que haviam amarrado um assaltante em um poste. Dentre as punições já sofridas a mando de Silvio Santos, esteve o afastamento da apresentação do telejornal às sextas-feiras.