Uma mulher tem vivido um verdadeiro pesadelo em meio a pandemia do novo coronavírus. Isso porque em apenas cinco dias, a doença matou pessoas importantes em sua vida. A equatoriana Paulina Carvajal, de 39 anos, perdeu para a Covid-19, o marido, o irmão e os pais. A cidade onde reside, Guayaquil, está sendo assolada ferozmente pela enfermidade.
Um jornal local descreveu sua situação como um dos mais dramáticos. Na cidade portuária em que vive no Equador, os dados oficiais indicam que o novo coronavírus já fez mais de 3 mil vítimas fatais e infectou acima de 35 mil pessoas no país. No entanto, a veracidade dos números é questionada pela população e também pelos meios de comunicação internacionais.
Num relato comovente publicado em sua conta no Instagram, a equatoriana revelou aos seus seguidores, o triste momento que está passando. “Já faz mais de uma semana que a minha família vive um pesadelo. Ainda não consigo acreditar em tudo o que passamos. Isto está a rasgar o meu coração. Primeiro o meu amado pai, poucas horas depois o meu lindo marido e parceiro de vida, depois a minha linda mãe e por fim o meu lindo irmão”, desabafou Paulina em sua rede social.
Ela disse que o seu desejo é de gritar e chorar, mas sabe que precisa enfrentar tudo por causa das duas filhas. Firme em sua fé, a mulher falou que pensa nelas para conseguir se reerguer. Paulina ainda aproveita para fazer uma oração onde abri seu coração para Deus.
Em uma entrevista concedida recentemente, quase dois meses após situação trágica, a equatoriana contou que a família estava toda infectada com a Covid-19. Contudo, a mãe, o pai, o irmão e o marido eram os mais afetados pelos sintomas da doença. Paulina disse que o marido tinha diabetes e teve sintomas dois dias antes de morrer. Ele chegou a procurar ajuda medida, mas sempre era mandado para casa. A atitude de interna-lo somente aconteceu quando não tinha quase sinais vitais.
Paulina acredita que está vida por um milagre. Ela ainda falou durante a entrevista que não tem ideia de como pegou a doença, mas acha que pode ter sido no trabalho. A equatoriana aproveitou a oportunidade e denunciou a falta de testes e no país e o colapso hospitalar que se instaurou no Equador.