Diabética, hipertensa e asmática: a história de superação da professora que venceu a Covid-19

Professora passou mais de 40 dias internada em hospital em Santos, São Paulo.

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A pandemia tem feitos milhares de vítimas no mundo inteiro. No Brasil, o número de casos vem crescendo vertiginosamente e o total de mortos chega a ser algo assustador. Já são mais de 30 mil mortos e 500 mil infectados. No entanto, apesar de um quadro caótico e de tantas vidas interrompidas, a história de superação de pessoas que se recuperam da doença são emocionantes.

Esse é o caso da professora Margaret Pereira Valente, de 50 anos, que foi infectada pelo novo coronavírus em Santos, cidade que fica localizada na região litorânea de São Paulo. 

Ela é professora de Educação Especial e de Libras e afirmou que a enfermidade mudou completamente a sua perspectiva em relação à vida. A educadora ficou 20 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e mais 20 dias na enfermaria depois que contraiu a Covid-19.

A professora começou a sentir falta de ar no dia 23 de março, além da dificuldade para respirar, a educadora sentia enjoos, fadiga e tosse. Hipertensa, diabética e com asma, ela procurou por ajuda médica em um hospital, mas em nenhum momento imaginou que seria coronavírus. Quando chegou ao Pronto Socorro, a médica a examinou e receitou um remédio, liberando para que ela fosse tratada em casa. Até então, não havia recebido o diagnóstico de Covid.

No dia 28 de março precisou retornar ao médico, pois a dificuldade para respirar era muito grande. A diabetes e pressão estavam descontroladas e a glicemia não controlava nem usando a medicação. Após ser submetida a um raio-x, os médicos logo a internaram.

“Tive momentos muito difíceis lá dentro. Achei que não iria sobreviver. Eu só pensava em como queria viver. Tive muitos sentimentos de morte. Tomava injeções todos os dias e insulina. Tive depressão, dias que não quis comer nada”, desabafou.

Apesar de todas as dificuldades, Margaret conseguiu sobreviver e demonstra o quanto foi guerreira em lutar pela sua vida. A alta aconteceu no de 4 de maio e para a professora foi um novo recomeço em sua vida e que a doença mudou completamente o rumo das coisas e começou a dar valor aquilo que realmente é importante.