A mãe do garotinho de cinco anos que morreu tragicamente ao cair do 9º andar de um edifício em Recife abriu o coração e desabafou sobre o triste acontecimento. O fato aconteceu na última terça-feira, 02 de junho.
Mirtes Renata, a mãe de Miguel, contou que faltou paciência a patroa que havia ficado com a criança. “Ela confiava os filhos dela a mim e a minha mãe. No momento em que confiei meu filho a ela, infelizmente ela não teve paciência para cuidar, para tirar (do elevador)”, disse a mulher durante uma entrevista concedida a emissora Rede Globo.
Mirtes disse que não nega que o filhou era um garoto um pouco teimoso, mas que era apenas uma criança. O garotinho brincava com a filha dos patrões da mãe, quando ela teve que descer para passear com a cachorrinha da família e avisou que não levaria nenhuma das crianças.
Foi quando Miguel acabou saindo sozinho para tentar encontrar a mãe e entrou dentro do elevador subindo de andar ao invés de descer para onde Mirtes estava. O menino subiu até o 9º andar e escalou uma grade de uma área que é comum dos aparelhos de ar condicionado e caiu.
Mirtes contou que o passeio com a cadela foi rápido e era perto do prédio onde trabalhava. Quando retornou da caminhada, enquanto buscava uma encomenda ficou sabendo que alguém havia caído. Na hora que foi ver, descobriu que era seu filho. “Vi meu filho ali, estirado no chão”, recordou.
O garotinho chegou a ser socorrido e foi levado para o hospital no carro da patroa de Mirtes. No entanto, Miguel não resistiu a gravidade dos ferimentos e veio a óbito.
A identidade da patroa foi preservado e Mirtes reclamou desse detalhe. Ela disse que se fosse ela, o seu rosto estaria estampado tem todas as mídias, mas como foi o da patroa não pode ser divulgado. A empregadora foi autuada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, porém não divulgou o nome da mulher.
A patroa de Mirtes foi presa em flagrante, mas foi liberada após pagar a fiança no valor de R$ 20 mil. O delgado responsável pelas investigações revelou que câmeras gravaram o momento que a empregadora permitiu que Miguel entrasse sozinho no elevador.