Nos anos 90, o Brasil viveu o boom do axé, samba e pagode. Esses eram os estilos musicais mais tocados das rádios, e a presença de cantores desses ritmos era constante nos programas de TV. Um dos destaques dessa época foi o grupo É O Tchan, que imortalizou jargões e coreografias do axé music.
Além de lançar dançarinas, antes anônimas, ao mundo das celebridades, como Carla Perez e Sheila Melo, o grupo tinha dois vocalistas: Compadre Washington e Beto Jamaica, ambos amigos e baianos.
O grupo fez muito sucesso, até que, nos anos 2000, com a troca das dançarinas principais e a mudança do mercado da música, o É O Tchan começou a fazer menos shows e receber menos convites para programas de TV.
Beto foi integrante do É O Tchan até 2001, quando criou uma banda com Reinaldo Nascimento, permanecendo até 2009. No ano seguinte, retornou ao É O Tchan.
Beto também mantem sua carreira solo e atualmente investe no projeto Movimento do Beto. Em 2019 ele virou notícia ao noivar com uma Tenente da Marinha, com quem estava namorando há sete meses, ganhando elogios.
O último trabalho do É O Tchan foi no Carnaval 2020. Pouco depois surgiram os primeiros casos de coronavírus no Brasil e começou a quarentena em vários estados brasileiros, bem como em outros países, o que forçou uma pausa nos trabalhos do É o Tchan e de todos os demais artistas do Brasil.
Atualmente, Beto tem malhado, estando com um corpo bem diferente. Ele também investiu em tranças do tipo dreads. As fotos do cantor hoje e há vinte anos mostram uma mudança significativa em seu visual. Tal diferença, entretanto, é só estética, pois Beto continua com o mesmo talento e bom humor de sempre.