A nova polêmica no caso Miguel que está revoltando muita gente

O advogado de defesa de Sarí Corte Real também esclareceu o motivo pelo qual cliente não tenha prestado depoimento.

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O caso Miguel está chamando a atenção do país. Sarí Corte Real, patroa da mãe da criança, estava com o menino no dia em que ele morreu. Enquanto isso, a mãe de Miguel, Mirtes, que trabalha como empregada doméstica de Sarí, passeava com os cachorros da patroa. A empregadora de Mirtes está sendo indiciada por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. 

No entanto, uma nova polêmica tem revoltado muita gente. A morte do menino aconteceu no dia 2 de junho e, desde então, Sarí ainda não prestou depoimento. Ela era esperada na delegacia de Recife, no estado de Pernambuco, onde o caso é investigado. Ao invés de Sarí, no entanto, quem apareceu na delegacia foi o advogado da primeira-dama de Tamandaré, Pedro Avelino.

Em entrevista à TV Jornal, Pedro Avelino contou que foi à delegacia para ter acesso a depoimentos. O objetivo dele era saber o que as testemunhas teriam dito até o momento à polícia civil. Entre elas, está uma manicure, que atendia Sarí no momento em que Miguel caiu de uma altura de nove andares. 

”A gente veio ver os depoimentos feitos na semana passada, que até então não tinham sido encartados no inquérito policial. A gente está aguardando ainda a elaboração do laudo pericial para só então o marcar o depoimento de Sarí Gaspar”, disse o advogado ao falar sobre o assunto. 

O advogado ainda contou que sua cliente ficou muito abalada e até surpresa no dia em que foi presa em flagrante pela morte de Miguel. O advogado teria instruído Sarí a ficar em silêncio. Após isso, ela pagou uma fiança de R$ 20 mil e deixou a prisão.