O casamento entre Bolsonaro e Paulo Guedes, como o próprio presidente chama, segue estável. Eles normalmente chegam em um consenso quando não falam a mesma língua e ocasionalmente, Paulo Guedes costuma ceder aos apelos do presidente da República.
Novamente as posições são contrárias em um assunto que já tinha sido levado a mesa do chefe do Executivo, o Auxílio Emergencial. Quando aprovado pela primeira vez, Paulo Guedes era favorável ao valor de R$ 200 e não os R$ 600 que estão sendo pagos e conforme foi deliberado.
Na proposta de extensão do benefício, novamente Paulo Guedes cogita um valor abaixo do qual o presidente Bolsonaro deseja que seja repassado aos cidadãos. Desta vez, Paulo, ministro da Economia, diz que o valor que deveria ser aprovado seria o de R$ 300 para as novas parcelas do Auxílio, contrapondo Bolsonaro que estaria ‘decidido’ a pagar o valor de R$ 400 nos próximos depósitos.
Embora o assunto ainda não esteja encerrado, nos bastidores do poder já se dá como certo que o Governo Federal vai mesmo prorrogar o Auxílio Emergencial e, embora o valor não tenha sido fechado, tudo indica que só falta fechar a questão de quanto será o valor dos próximos repasses e mais quantas parcelas estão dispostos a pagar.
Estima-se que no mínimo sejam feitos mais dois depósitos a título do Auxílio Emergencial e o valor provavelmente estará acima dos R$ 300 que o ministro da Economia planejava que fosse. Parlamentares como Rodrigo Maia, presidente da Câmara e secretários especiais também acompanham o andamento das próximas etapas da aprovação da sequência do benefício.