A prorrogação do auxílio emergencial tem gerado expectativa nas pessoas que o recebem. Inicialmente, o auxílio seria pago em três parcelas. A última delas agora em junho, mas é praticamente consenso que haverá o pagamento de mais duas parcelas.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Economia, Paulo Guedes, praticamente confirmaram que haverá mais dois pagamentos, mas o valor dessas parcelas ainda não foi definido. De acordo com o site Poder360, deve ser de R$ 400.
Este valor é diferente do atual – R$ 600 – e também é diferente do valor pretendido por Bolsonaro e sua equipe econômica, de R$ 300. Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) defende que o valor seja mantido em R$ 600. Se o valor da parcela for alterado, o governo terá que enviar a proposta para discussão no Congresso Nacional.
Em meio a tudo isso, o Partido dos Trabalhadores (PT) entrou em cena e defende que o auxílio seja prorrogado por mais um ano. “Agora, vem a crise econômica muito forte. É necessário que esse auxílio continue por mais 1 ano”, afirmou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) em vídeo publicado no Youtube.
Zarattini disse ainda que para manter as economias locais em funcionamento e o povo tendo o que comer, é preciso prorrogar. O deputado petista também afirmou que é necessário ser discutido um programa de renda básica permanente e que não esteja condicionado à pandemia.
Que o auxílio será prorrogado, não há dúvida neste momento, mas certamente não será pelo período de um ano, como quer o PT, maior bancada da Câmara, mas sem apoio suficiente para levar adiante tal medida.