Um homem que durante algum tempo morou na casa de Flordelis dos Santos de Souza, contou à Polícia Civil do Rio de Janeiro que havia uma rotina de rituais secretos, onde era usado sangue, além de ter muita nudez e relações entre os moradores.
Esta testemunha morou na residência por cerca de 5 anos e foi ouvida no inquérito que está apurando a morte de Anderson do Carmo. Para este homem, existia uma verdadeira seita e confessou que ele e a deputada federal chegaram a ter relações.
O portal Extra teve acesso ao depoimento desta testemunha, que teria sido dado no início de setembro de 2019 na DH – Delegacia de Homicídios. O homem disse que conheceu Flordelis em 1995, época em que estava em um grupo de orações na Baixada Fluminense.
Ele disse ainda que a parlamentar foi quem o chamou para ir a um grupo de orações em sua residência, no Rio Comprido, zona norte do Rio de Janeiro e que ele aceitou, vindo a residir por lá depois, sendo que o pastor Anderson já integrava a família.
Segundo esta testemunha, precisou passar por um ‘ritual de purificação’ para morar a casa, ficando isolado em um quarto por uma semana, sempre usando roupas brancas e comendo apenas arroz e legumes. Mas teve um dia que Flordelis teria ido até esse quarto de isolamento e eles ficaram juntos.
“O declarante se recorda que aquilo lhe causou um efeito como se fosse mágico, pois considerava que havia tido relações praticamente com um ser divino, pois era assim que Flordelis se apresentava“, diz um trecho deste depoimento.
Mas o homem não explicou se nesta época já havia um envolvimento amoroso nesta época entre o pastor e a parlamentar.