Os milhões de beneficiários do auxílio emergencial em todo o Brasil ainda não sabem quando vão receber as possíveis parcelas extras. O auxílio emergencial começou a ser pago em abril. O valor de R$ 600 – que é de R$ 1.200 em alguns casos – seria pago até este mês de junho. Para os próximos meses, são esperadas parcelas extras.
O valor dessas parcelas têm gerado diversos comentários. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já falou que vetaria o pagamento se o valor fosse mantido em R$ 600. Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, defende mais duas ou três parcelas de R$ 600. Há deputados, como Marcelo Freixo (PSOL-RJ), que defende estender o auxílio até dezembro.
De acordo com a jornalista Cristiana Lôbo, em sua coluna no G1, o auxílio emergencial deve ser estendido pelo prazo de três meses, com pagamento escalonado. Essa seria a prorrogação que mais sensibiliza o presidente Jair Bolsonaro, de acordo com a jornalista.
Neste cenário, o pagamento do auxílio seria estendido aos meses de julho, agosto e setembro com os valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente. A área política do governo estaria estimulando essa ideia porque o beneficiário poderia se preparar para o fim do pagamento do auxílio emergencial.
Mais de 60 milhões de brasileiros que são autônomos, estavam desempregados e recebem o Bolsa Família foram contemplados com o auxílio emergencial. A princípio, o pagamento seria de R$ 200, mas no Congresso Nacional, após negociação com o governo, o valor subiu para R$ 600.