Uma história com um triste início se transformou em superação em Recife. A bebê Maria Eduarda foi rejeitada pelos pais logo após o seu nascimento. A criança foi diagnosticada com microcefalia, o que resultou em sua perda de audição e visão. Após a rejeição, Miriam Pereira, tia paterna de Maria Eduarda, decidiu se responsabilizar por sua criação.
A doméstica revelou que a cunhada havia contraído zika vírus durante a gravidez, o que acabou resultando na microcefalia da filha. Miriam contou que a cunhada trabalhava junto ao irmão como catadora de materiais recicláveis, e passava muito tempo na rua. A mãe biológica da bebê já havia tido outros 9 filhos, sendo a maioria das crianças enviadas para adoção.
De acordo com o site R7, Miriam revelou que a cunhada já havia combinado de enviar a filha para uma moça cuidar. Após o nascimento da criança, a mulher teria dito que não possuía condições para cuidar de uma criança com microcefalia.
Miriam contou que ligou para a mulher para informar sobre o diagnóstico da criança. “Quando ela nasceu, eu fui e disse: ‘olha, a menina nasceu, mas nasceu com problema'”, ela disse: “com o que?”, eu disse “microcefalia”. A tia de Maria Eduarda revelou que a mulher que adotaria a bebê respondeu prontamente: “ah, quero não”.
A partir deste momento, Miriam tomou uma atitude que mudaria o destino de tia e sobrinha. A doméstica resolveu levar a bebê para casa e assumir sua criação. Miriam conseguiu a guarda da sobrinha na justiça e escolheu o seu nome. Após vencer um câncer, a tia da criança afirmou que foi curada somente para que pudesse se tornar a mãe de Maria Eduarda.