Cada vez mais a sociedade passa a admitir as múltiplas variações de casamento entre seres humanos, e o padrão monogâmico não é mais o único praticado abertamente. Um caso interessante desta mudança de abordagem é a do empresário estadunidense Shai Fishman. Ele pediu divórcio de sua esposa após um casamento de 19 anos para viver uma relação poliamor com outras duas mulheres. Juntos, o trisal soma seis filhos.
O caso chamou atenção dos jornais de todo o mundo. O tabloide britânico The Sun obteve mais informações após uma entrevista com Shai. No passado, com a ex-esposa, Danielle, tentaram dar início a um relacionamento aberto. O empresário conta que após 13 anos de casamento não se sentia satisfeito com a relação monogâmica. Foi a partir de então que passou a pesquisar de maneira mais aprofundada sobre a questão do poliamor e poligamia.
O ex-casal tentou abrir o relacionamento, mas Danielle acabou arranjando outro namorado, com quem deu início a um relacionamento monogâmico. A mulher acabou por descumprir o acordo, pois não seria admitido um romance fixo com outra pessoa, o que culminou com o divórcio em definitivo.
Para tentar manter o casamento de pé, o empresário chegou a sugerir para a sua esposa que o novo namorado fosse morar na residência do casal, com uma também nova companheira de Shai. O mais difícil foi lidar com as dúvidas dos filhos sobre esta nova realidade de seus pais. Este foi, inclusive, o principal motivo que levou Danielle a desistir do relacionamento aberto, pedindo divórcio e continuando sua relação monogâmica com o novo namorado.
Solteiro, Shai recorreu a um site de relacionamentos. Lá, conheceu duas mulheres, Lea e Krissy, que até então se identificavam como monogâmicas. O trio foi se aproximando e acabou sendo formado o trisal poligâmico. Hoje, são fortes defensores do poliamor.
De acordo com o empresário, os filhos compreendem melhor a questão da poligamia atualmente, e enxergam como sendo algo normal. Entretanto, recorda que as crianças possuem certo receio em falar publicamente sobre o assunto com outras pessoas, diante do temor de sofrer represálias, o que ainda não aconteceu.