Parece até história de novela. Uma famosa atriz das décadas de 1970 e 1980, após viver o seu auge na telinha, precisou conviver anos com a incerteza se seria ou não presa. O motivo? Ela matou o próprio marido. Para começar essa história, precisamos voltar ao ano de 1980. O dia era o 5 de outubro. A mocinha de novelas da Globo virava capa de manchetes do Brasil por um feito terrível.
Após a novela Bem Amado e ter sido a vilã Cuca no seriado Sítio do Pica Pau Amarelo, a atriz Dorinha Duval era um dos nomes mais conhecidos da Rede Globo de Televisão. Em sua biografia ainda estão trabalhos como O Espigão e Irmão Coragem. Dorinha que teve um casamento conturbado com o diretor Daniel Filho, casara novamente.
O atual esposo da época era Paulo Sérgio Garcia de Alcântara, que havia lhe agredido verbal e fisicamente, segundo constatam os jornais da época e como traz novamente o assunto o site Notícias da TV, que relembrou o caso neste domingo, 28 de fevereiro.
Dorinha Duval, que pode ser vista na foto acima, conta que após agressões do marido ameaçou se matar. Ele teria dito que ela poderia fazer isso e indicado que a arma estava em uma gaveta. Com o revólver, ela desferiu tiros contra o companheiro. Dorinha alegou em um livro que ainda ligou para amigos, na tentativa de salvar Paulo, mas já era tarde. Ele estava morto.
Dorinha só foi ser condenada pelo crime nove anos depois. Em 1989, a justiça a condenou a seis anos de prisão. No entanto, ela ficou apenas nove meses no regime semiaberto. Posteriormente, conseguiu o benefício do Regime Aberto e virou uma renomada artista plástica.