Alguns estudos científicos concluem que quando uma pessoa sorri e se diverte, ela pode melhorar muito mais rápido de diferentes enfermidades. A felicidade, de acordo com o pensamento de autores, estudiosos, médicos e cientistas, é mais eficaz que muito medicamento.
O doutor Tony, de Orange Country, nos Estados Unidos, é um grande seguidor dessa conclusão e adota a mesma como uma filosofia de vida ao lidar com seus pacientes. Tony trabalha no Children’s Hospital of Orange County, também conhecido pela sigla CHOC. Lá, ele lida com crianças que possuem doenças graves, deficiências e pacientes que passaram a pouco tempo por procedimentos cirúrgicos.
O médico atende as crianças dançando e sempre que possível, dentro das condições de cada criança, ele também convida esses pacientes para dançarem com ele.
“Dançar com os pacientes é importante porque adiciona leveza e alegria às experiências hospitalares. O que estou fazendo está de acordo com o compromisso do Children’s Hospital of Orange Count em preservar a magia da infância e garantir que os pacientes não tenham que colocar sua infância em espera”, declarou o médico.
Muitas das crianças que são pacientes deste hospital, tem passado parte de sua infância entre internações e cirurgias.
Tony contou com entusiasmo: “Estudos mostram que quando as pessoas sorriem e se tornam mais interativas, o efeito no cérebro é mais poderoso do que alguns analgésicos para a dor”.
O médico ainda afirmou que dançar com os pacientes tem um valor clínico: “Me permite avaliar as capacidades físicas, a mobilidade e o processo de recuperação do paciente. Recentemente, tive um paciente que relutava em sair da cama após a cirurgia, mas quando entrei para vê-lo certa manhã, um convite para dançar o puxou para fora da cama e ele se mexeu. Depois que terminamos de dançar, ele continuou e começou a andar de um lado para o outro no chão do hospital; foi incrível de se assistir”.
Pela internet é possível ver vários vídeos do doutor Tony alegrando seus pacientes nas mais variadas condições físicas. As crianças e adolescentes parecem gostar bastante da forma como o médico lida com eles.