Suzanna Luiz tem 33 anos, trabalha como comissária de bordo e mora na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Ao Universa, ela contou uma história muito incomum.
Suzanna foi adotada e chegou a passar fome na infância devido às dificuldades financeiras. Quando tinha 17 anos, a jovem conheceu uma mulher com classe social diferente da dela e iniciou um romance que durou mais de uma década. Suzanna contou todos os detalhes ao site Universa, do UOL.
A família da namorada era rica e muito preconceituosa. Suzanna conta que nos almoços eles serviam filé mignon para os filhos e frango ou carne de porco para ela e a empregada da casa. Na praia, eles aconselhavam Suzanna a ficar debaixo do guarda-sol porque “daquele jeito já estava bom”. Eles falavam isso referindo-se a cor da pele de Suzanna.
O tempo passou, o relacionamento ficou conturbado, mas Suzanna e a namorada decidiram se casar mesmo assim. Na lua de mel, Suzanna conheceu uma norueguesa na piscina do hotel onde estava hospedada, em Miami, nos Estados Unidos. Elas trocaram poucas palavras em inglês.
“Nunca traí minha ex-mulher. Não passei para ela meu telefone, nem nos adicionamos nas redes sociais”, diz Suzanna. A norueguesa, porém, a procurou no Instagram pelo sobrenome, encontrou e a adicionou. Aos poucos elas começaram a conversar. Cinco meses depois, o casamento de Suzanna chegou ao fim.
A norueguesa veio ao Brasil, elas ficaram juntas por um mês, mas Suzanna não quis ir para a Noruega com a mulher. Ela não queria ficar dependente de uma pessoa de novo, já que após o casamento estava sem dinheiro e teve que voltar a morar na casa da mãe.
Suzanna desistiu da enfermagem, fez curso de comissária e hoje está muito bem. O relacionamento pós-casamento não emplacou, mas ela ainda conversa com a norueguesa. Suzann mora sozinha.