Mãe e filha com doença do vampiro são atacadas por religiosos: ‘Fui chamada de demoníaca’

A mulher contou como descobriu o problema durante uma sessão de bronzeamento.

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Uma mulher de 30 anos e sua filha têm constantemente sido alvos de grupos religiosos. Isso porque as duas possuem uma condição rara que faz com que sejam alérgicas à luz do sol, a chamada, popularmente, doença do vampiro.

Kylie Szafranski mora na cidade de Phoenix, no Arizona, nos Estados Unidos, e é portadora de uma anormalidade nomeada Protoporfiria Eritropoiética, que faz com quem a pele do indivíduo se torne extremamente sensível à luz ultravioleta.

A americana ficou sabendo algum tempo depois que sua filha, River, herdou da mãe a mesma condição, que faz com que ela sinta muita coceira quando exposta à luz do sol e sua pele fique extremamente avermelhada.

Acredita-se que a Protoporfiria Eritropoiética tenha sido a enfermidade que levou à criação do mito do vampiro, considerando que os personagens da história também possuem alta sensibilidade à exposição ao sol.

Kylie conta que religiosos pensam que ela e a filha possuem uma condição demoníaca e recebe muitas críticas devido ao problema: “Recebi algumas coisas realmente sombrias de pessoas, principalmente de grupos religiosos, sobre minha alergia ao sol. ‘Fui chamada de demoníaca e disseram que meus filhos, especialmente os quadrigêmeos, são produtos da bruxaria”, desabafa.

A americana conta que notou que algo estava errado em seu corpo quando foi para a primeira sessão de bronzeamento artificial, pois sentiu fortes dores devido ao procedimento. Ela conta que a pele ficou tão irritada que começou a descascar, quando tinha 16 anos de idade.