Mãe emociona com relato de filha com síndrome rara: ‘Médicos dizem que é incompatível com a vida’

A mãe fez um desabafo na rede social falando sobre a condição da filha com síndrome rara.

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O nascimento de uma criança é sempre um momento especial na vida da família. Levar o bebê nos braços para casa é algo marcado de grande emoção. No entanto, algumas mães acabam não tendo o prazer de viver essa alegria. É justamente isso que ocorreu com Raíssa Lohana, que é mãe da pequena Maya.

Ela luta pela vida da filha mesmo antes do seu nascimento. Já quando estava fazendo os exames do pré-natal, os médicos identificaram que a criança tinha algumas anomalias genéticas. Os profissionais chegaram a questionar a família se eles tinham o desejo de interromper a gestação.

Ciente das dificuldades, mas cheios de esperança, a família optou por continuar com a gravidez. Contudo, após dar à luz a filha, a mãe de 21 anos descobriu que a garotinha é especial. A pequena Maya é portadora da Síndrome de Edwards, que é uma condição rara, que conforme os médicos é ‘incompatível com a vida’.

É possível detectar a Síndrome de Edwards durante a realização do pré-natal e causa atrasos graves no desenvolvimento da criança, interferindo no formato da cabeça, baixo peso e outros defeitos congênitos graves que podem acometer órgãos. Infelizmente, a condição não tem tratamento e na maioria dos casos costuma ser fatal antes mesmo do nascimento ou durante o primeiro ano de vida.

Desde o nascimento, a família nunca teve a oportunidade de poder levar a menininha para casa, já que ela completou cinco meses de vida. Os pais da bebezinha acabam passando a maior parte do tempo com a pequena na UTI pediátrica do Hospital Guilherme Álvaro, que fica localizado em Santos, região litorânea de São Paulo.

Maya necessita passar com urgência por um procedimento cirúrgico no coração. Porém, para realização da cirurgia é preciso que a pequena esteja estável para que possa ocorrer a transferência até uma unidade de referência. Raissa fez um desabafou na rede social e contou que os médicos não colocam o caso da menina como prioridade devido as poucas chances de vida da bebê.