Mãe relata luta com filho de 4 anos com condição rara que o faz comer fraldas e colchões diariamente

Mãe dividiu as dificuldades e desafios que enfrenta com o transtorno alimentar do filho, de apenas 4 anos.

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Uma mãe vive em grande desafio com o filho de apenas quatro aninhos. A criança sofre com um transtorno alimentar. A britânica compartilha os desafios que vive com o pequeno William Buckley. Nos últimos dois anos, a família lida com o transtorno que faz com que coma coisas estranhas e sem nenhum tipo de valor nutricional.

De acordo com a mãe, o menino come itens esquisitos como pedaço de tecido, espuma de colchão e fralda. Marie Buckley, de 32 anos, mãe da criança, fez um desabafo durante uma entrevista concedida ao portal de notícias Daily Mail. “Ele come papel, comeu metade de um livro que estava na prateleira do quarto… Também come fibras de carpete, brinquedos, capa de chuva, penugens, cabelos”, contou a britânica.

A mãe explicou que teve que ajustar a rotina da família para poder lidar com o problema do garoto. Foi necessário retirar do quarto brinquedos e livros e ainda é preciso uma força-tarefa para que o filho fique ocupado. Marie contou que é um trabalho que está em andamento, pois durante o dia consegue distrair o pequeno, mas a noite ainda tem sido complicado. A britânica disse que William sempre tentou comer suas fraldas, porém ressaltou que isso começou nos últimos meses.

A condição do garoto é chamada de picamalácia. Segundo a Associação Nacional de Distúrbios Alimentares dos Estados Unidos, o diagnóstico somente deve ser realizado após dois anos, após a criança abandonar a fase oral, que tem como característica o hábito de levar objetos à boca.

A anemia ferropriva e desnutrição são consideradas os motivos mais comuns de picamalácia. O tratamento com vitaminas e medicamentos costuma resolver o problema, explica a associação. A doença também pode acometer em adultos e crianças com deficiência intelectual esquizofrenia ou Transtorno do Espectro Autista.

Inclusive, esse é o caso de William que teve o diagnóstico de TEA. Além disso, o menino tem atraso global e transtorno do processamento sensorial. A mãe do pequeno espera poder usar a história para conscientizar outas pessoas sobre o problema.