Subvariante da ômicron é ainda mais infecciosa e atinge pessoas já vacinadas, diz estudo

Estudo analisou infecções pela doença em mais de 8,5 mil lares na Dinamarca entre dezembro e janeiro.

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A pandemia do novo coronavírus atingiu uma de suas ondas mais alarmantes com a infecção da variante ômicron, infectando o maior número de pessoas desde o início da pandemia, que começou em novembro de 2019, na China.

A subvariante da ômicron, a BA.2, é ainda mais transmissível do que a original, a BA.1. Rapidamente ela assumiu o controle de casos na Dinamarca, sendo até mais capaz de atingir pessoas que já tomaram a vacina, segundo mostra um estudo realizado no país europeu.

Essa pesquisa fez a análise das infecções por coronavírus em mais de 8,5 mil residências da Dinamarca entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022. A conclusão é a de que pessoas que estava infectadas com essa nova variante tinha mais de 30% de chances de transmitir para outras pessoas, comparadas com a variante inicial.

No mundo a subvariante BA.1 é responsável por mais de 98% dos casos, porém, a sua segunda variação é uma cepa que se torna dominante rapidamente. Na Dinamarca ela desbancou a BA.1 na segunda semana de janeiro deste ano, poucas semanas após ela ser identificada.

Em trecho do estudo os estudiosos concluem o seguinte: “Concluímos que a ômicron BA.2 é inerentemente substancialmente mais transmissível do que BA.1, e que também possui propriedades imunoevasivas que reduzem ainda mais o efeito protetor da vacinação contra infecções”, disseram os pesquisadores do estudo”.

Em tempo, outros casos da BA.2 foram identificadas em outros países, inclusive nos Estados Unidos. Porém, em nenhum deles foi registrada uma extensão tão preocupante quanto a que aconteceu na Dinamarca.