Episiotomia: é possível evitar esse tipo de violência obstétrica; principais riscos

Especialistas explicam mais sobre a manobra e a importância desse plano no parto.

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O momento mais esperado de toda a gestação é o nascimento do bebê, que precisa acontecer como a mãe desejar, desde que haja permissão médica para tal preferência. Existem alguns procedimentos que são aplicados no parto que se mostram prejudiciais para as mães, um deles a episiotomia.

A revista Pais & Filhos, do portal UOL, ouviu especialistas para entender melhor sobre esse procedimento. A episiotomia tem como objetivo aumentar a abertura vaginal através de uma incisão no períneo, no momento em que o parto é realizado. Quando isso ocorre, precisa de sutura para cicatrização.

Tal procedimento foi pensado como forma de prevenção de lacerações no órgão genital intensas no parto. Hoje as pesquisas apontam que esse artifício de rotina, não resolvem nenhum dos problemas que poderiam ser motivados.

A ginecologista e obstetra Karina Tafner, diz que esse procedimento deve ser avaliado e somente realizado em casos que podem prejudicar o bebê. Caso seja feito de forma seletiva e sem justificativa, pode expor a mãe em risco desnecessário.

Riscos Episiotomia

Os principais riscos que podem acontecer são lesões nos músculos da região íntima, incontinência urinária e fecal, aumento do tempo de recuperação após o parto, hemorragias, infecção no local e dores em relações.

Como evitar Episiotomia

Segundo especialistas, esse procedimento pode ser evitado com alguns recursos, um deles a fisioterapia pélvica, indicada para a preparação da região do períneo. Além disso, é recomendado um pré-natal com bastante informações.