O caso do pequeno Miguel Samuel Sampaio, de oito anos de idade, vem chamando a atenção da mídia. A criança foi diagnosticada com uma enfermidade rara chamada Síndrome de FIRES. Por causa do problema, o pai do menino, que é morador da cidade de Bauru, São Paulo, promove campanhas na internet para angariar fundos com o intuito de custear o tratamento do filho que é contínuo.
Miguel desenvolveu a condição após ter sofrido uma crise convulsiva. O problema acabou ocasionando um estado de mau epilético. De acordo com o pintor Peterson Samuel, pai do pequeno, o filho tinha apenas três aninhos quando aconteceu as primeiras crises convulsivas.
Na ocasião, o garotinho passou mal, não conseguiu recuperar a consciência e ficou em coma durante quatro meses. Infelizmente, as sequelas desse período acompanham a criança até hoje.
O pintor explicou que as crises tiveram início devido a uma inflamação na garganta. No caso da criança, a bactéria acabou subindo para o cérebro agravando o quadro clínico do pequeno paciente. “As crises desencadearam porque ele teve uma inflamação na garganta, como qualquer outra criança. Mas a bactéria subiu para o cérebro. Por isso, ele entrou em estado de mal convulsivo. O tratamento dele é bem caro”, desabafou o pai.
Ele contou ainda que os profissionais do Hospital das Clínicas em Ribeiro Preto ainda estudam como fazer o tratamento do filho, já que a enfermidade é considerada rara pela medicina. A única certeza dos médicos é que a Síndrome se manifesta em convulsões e provoca comprometimento no desenvolvimento neuropsicológico.
Por esse motivo, Miguel não consegue andar e nem falar. Para poder se alimentar, o menino tem gastrostomia. Ele também não consegue respirar espontaneamente e por isso foi submetido a traqueostomia.