Exames que devem ser realizados em cada fase da gravidez

Saiba quais são os exames que precisam ser realizados em cada fase da gravidez.

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Quando uma mulher está grávida ela precisa estar atenta à saúde. Para ajudar a controlar as doenças e descobrir se há algo de errado com o bebê, é importante que durante toda a gestação, sejam realizados exames que ajudarão a descobrir se existe alguma anomalia no feto. Desse modo, confira uma lista que contém todos os exames que uma mulher precisa fazer durante a gravidez.

Primeiro trimestre

A partir da 9ª semana de gestação é preciso realizar o exame NIPT (DNA Fetal no Sangue Materno). Esse exame tem a finalidade de rastrear a existência de alguma síndrome cromossômica no bebê.

Entre a 10ª e a 14ª semana o exame de fração livre do BHCG deve ser realizado. Esse exame pode ser realizado com o ultrassom morfológico e serve para detectar a síndrome de Down na criança. A taxa de detecção desse exame é de 96%.

Também entre a 10ª e 14ª o exame de PAPP-A E PLGF é realizado. Esse exame é específico para evitar que complicações como a pré-eclâmpsia aconteçam no parto. É de suma importância que o exame morfológico do primeiro trimestre seja realizado junto aos exames marcadores bioquímicos sanguíneos, pois o diagnóstico se torna mais específico.

Exames essenciais

Entre a 11ª e a 14ª semana é realizado o morfológico do primeiro trimestre. Nesse exame são rastreadas síndromes, sendo possível ver o corpinho do bebê. Também entre a 11ª e a 14ª semana é necessário realizar um exame de transvaginal para avaliar o colo uterino. Nesse exame é avaliado o risco de parto prematuro através da medida do colo do útero.

Ainda nesse período também pode ser solicitado o exame de Biópsia de vilo cordial, onde são retirados fragmentos da placenta a fim de realizar a avaliação genética do bebê. Esse exame é indicado caso haja alto risco de síndromes genéticas ou malformações na estrutura do bebê.

A partir da 16ª semana é realizado o exame de amniocentese que é a coleta do líquido amniótico com uma agulha, guiada por ultrassom, para avaliar possíveis infecções fetais.

Entre a 18ª e a 24ª semana é realizado o morfológico do segundo trimestre. Esse exame é específico para avaliar a formação do cérebro do bebê assim como o coração, o tórax, os órgãos abdominais, os membros, a genitália, a coluna, os pés e as mãos do feto.

Ainda nesse período é feito o doppler colorido das artérias uterinas. Esse exame rastreia as pacientes com risco de ter pré-eclâmpsia ou fetos que estão muito pequenos para a idade gestacional.

A partir da 20ª semana é recomendado o exame de ecocardiograma fetal que faz o diagnóstico precoce de malformações no coração do bebê, o que pode ser essencial para o planejamento do parto e acompanhamento do bebê por uma equipe especializada após o parto.

Entre a 26ª e a 30ª semana é possível realizar o ultrassom obstétrico 3D ou 4D, nesse exame é possível ver em três ou quatro dimensões o perfil da criança e conhecer o rostinho do bebê antes do nascimento.

A partir da 28ª semana são realizados os exames de perfil biofísico fetal que avalia a vitalidade do bebê e confirma seu bem-estar durante o teste e a cardiotocografia (CTG) que é um exame que verifica graficamente a frequência cardíaca do bebê, assim como as contrações uterinas.

Entre a 35ª e a 37ª o swab perianal e vaginal de estreptococos B é realizado. Esse exame é realizado para identificar a existência da bactéria que costuma estar presente em 30% das gestantes, geralmente, para a grávida a bactéria é inofensiva, mas no momento do Nascimento ela pode ser agressiva para o recém-nascido. Por isso, é muito importante a realização desse exame para que no momento do parto a equipe médica esteja preparada para receber o bebê.

Em qualquer fase da gravidez é importante que se faça a ultrassonografia obstétrica. Esse exame pode ser realizado algumas vezes durante a gravidez e tem o intuito de avaliar a evolução do bebê, detectar alterações no desenvolvimento, como a macrossomia fetal e a restrição de crescimento, além de registrar as modificações no líquido amniótico.