A atriz Viviane Araújo está grávida de sete meses, mas mantém atividade física regular desde o início. Agora, na fase final de sua gravidez, ela revelou que também está fazendo fisioterapia pélvica. “Mamãe musa do Joaquim”, escreveu sua fisioterapeuta Roberta Paz na legenda de um post no Instagram, enquanto Araújo continuava praticando.
Segundo Larissa Cassiano, obstetra e ginecologista da USP (Universidade de São Paulo) especializada em gestações de alto risco e colunista do VivaBem, a fisioterapia para gestantes tem o objetivo de preparar o corpo para todas as mudanças que estão por vir. “Entre essas possibilidades, a tecnologia tem como alvo o assoalho pélvico em diferentes fases da vida, tomando medidas para reduzir a probabilidade de dilatação e ruptura.”
O fisioterapeuta e especialista em saúde da mulher Alexandre Delgado explica que durante a gravidez, os músculos abdominais são alongados para acomodar o útero aumentado durante a gravidez, e os ligamentos perdem alguma tensão, mas aumentam a mobilidade. Essas mudanças tornam o assoalho pélvico capaz de suportar o peso do feto, líquido amniótico, placenta e útero no final da gravidez.
Segundo Negra, muitas pessoas confundem Pilates com fisioterapia pélvica, mas não funcionam da mesma forma. “O Pilates trabalha a respiração, alinhamento, postura, etc., mas de forma global. Há uma avaliação para cada paciente, mas não uma avaliação pélvica.”
A fisioterapia pélvica avalia os músculos do assoalho pélvico de cada paciente e procura tratar a disfunção individualmente, disse ela. “Embora tenhamos ouvido apenas que o assoalho pélvico precisa ser fortalecido, muitas vezes ele precisa trabalhar a coordenação, o relaxamento etc.”