A pandemia do coronavírus foi decretada em março de 2020. O vírus começou na China no final de 2019 e acabou se alastrando pelo mundo inteiro. Infelizmente, milhares de pessoas perderam a vida por causa do vírus. No Brasil, foram mais de 600 mil vítimas fatais e milhares de pessoas que contraíram a doença.
A vacinação trouxe um alento e conseguiu minimizar as complicações em pacientes que pegaram o vírus. A vacina não impede a contaminação em 100% dos casos, mas ajuda a prevenir que a pessoa desenvolva a forma mais grave da enfermidade. Agora, o número de casos tem sofrido alta nas últimas semanas em virtude de uma nova variante que está circulando em vários países.
Covid longa e os impactos no organismo
Um grupo de pesquisadores americanos conseguiram identificar um novo sintoma de Covid longa. Segundo os estudiosos, os pacientes que sofrem com Covid-19 estão mais propensos a apresentar lesões hepáticas após passada a fase aguda da infecção. Os cientes fizeram a comparação de indivíduos que tiveram a doença com dois grupos que nunca foram infectadas com o coronavírus.
Os participantes do estudo foram submetidos a um exame chamado elastografia hepática. Ele permite avaliar se existe presença de fibrose no fígado do paciente. A pesquisa realizada pelos cientistas sugere que o fígado de pessoas que tiveram Covid pode endurecer. Isso pode ocorrer devido a uma fibrose ou inflamação. Casos mais graves de fibrose, o paciente pode evoluir para insuficiência hepática ou câncer.
Principal pesquisadora fala sobre estudo
Firouzeh Heidari, autora principal da pesquisa do Hospital Geral de Massachusetts, afirmou que a descoberta comprova que os impactos do vírus persistem por muito tempo no organismo. Mesmo com os resultados da pesquisa, os cientistas ainda tentam descobrir se a rigidez no órgão vai causar efeitos adversos a longo prazo em indivíduos que foram contaminados.