A cantora Anitta é um grande sucesso no Brasil e também fora do país. Ela revelou que foi diagnosticada com o vírus Epstein-Barr, que pode causar a esclerose múltipla. Felizmente, ela descobriu o problema cedo e conseguiu evitar que a doença evoluísse para algo pior. A artista contou que recebeu a ajuda da atriz Ludmila Dayer.
A atriz revelou recentemente o diagnóstico da doença e conseguiu ajudar a artista. Anitta disse que por causa de Ludmila Dayer foi possível parar o avanço do vírus bem no começo. Com a revelação da artista muitas pessoas estão curiosas para saber um pouco mais sobre o Epstein Barr.
Após alguns anos de investigação, um estudo tem apontado a relação entre o vírus Epstein-Baar e a esclerose múltipla, enfermidade degenerativa capaz de provocar fadiga crônica e prejuízos a locomoção e visão. “A teoria é que a ação do vírus em nosso genoma interfira no sistema imune, favorecendo a agressão do próprio corpo ao cérebro”, explicou o médico neurologista Mateus Boaventura, do Hospital Sírio-Libanês.
Epstein-Barr
O vírus causa a mononucleose, conhecida como doença do beijo, que costume atingir jovens. Os sintomas são dor de garganta, tosse, gânglios inchados e perda de apetite. A transmissão ocorre pela saliva e, segundo estimativas, 95% das pessoas tenham tido contato com o vírus alguma vez ao longo da vida.
Vale ressaltar que nem sempre o indivíduo apresenta sintomas. Contudo, segundo o estudo, as chances de esclerose múltipla e maior em pessoas que manifestaram a infecção.
O vírus provoca esclerose múltipla?
Na verdade, é preciso ponderar essa informação, pois a enfermidade é multifatorial. O vírus acaba sendo um gatilho em indivíduos que já possuem uma predisposição genética ao desenvolvimento da condição. Várias artistas brasileiras já revelaram a doença, entre elas a atriz Ludmila Dayer, Claudia Rodrigues e Guta Stresser.