Na tarde da última sexta-feira (10), um temporal atingiu o Rio de Janeiro, com fortes chuvas e raios. A estátua do Cristo Redentor, ponto turístico da cidade, foi atingida por várias descargas elétricas.
A estátua não sofreu avarias e saiu ilesa, no entanto, a iluminação do monumento e computadores que programavam as luzes queimaram. Uma equipe formada por alpinistas realizou uma avaliação para apurar possíveis danos à estrutura.
Mais de 500 fotos para capturar raio
Fernando Braga, que é desenvolvedor de softwares, foi quem registrou o momento em que o raio atingiu a estátua. Em entrevista ao G1, ele contou que faz cliques por hobby, e disse que foram mais de 500 tentativas para capturar a descarga elétrica.
Fernando mora na região de Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro, que fica a cerca de 4 quilômetros do Cristo. Quando viu uma possível tempestade, montou seu tripé e apontou a câmera para a estátua.
Ele contou que programou a captura da luz e deixou a máquina tirar fotos contínuas, a cada 13 segundos. Ainda segundo Fernando, os danos causados na iluminação do Cristo beneficiou para que a foto ficasse ‘perfeita’. “Nas configurações que eu usei, o Cristo ficaria todo branco, não teria tanto detalhe. Mas deu algum problema na iluminação que diminuiu o brilho, e isso salvou”, explicou.
Proteção contra raios no Cristo Redentor
Em 2015, foi analisado que o sistema que protegia o monumento contra descargas atmosféricas não estava garantindo sua integridade e apresentava sérios riscos à estrutura. Em 2021, um novo sistema com uma coroa quatro vezes maior que a antiga foi instalada, junto a sensores e aterramento mais fortes.