Sinais que o corpo pode dar 3 meses antes de sofrer um AVC

Conheça alguns sinais que podem aparecer antes de um acidente vascular cerebral.

PUBLICIDADE

Indícios semelhantes aos do acidente vascular cerebral (AVC), que desaparecem rapidamente, podem ser um aviso de ataque isquêmico transitório (AIT), também conhecido como “pequeno AVC” ou “AVC de advertência”.

De acordo com o professor de Neurologia da Universidade Federal de São Paulo, João Brainer Clares de Andrade, essa é uma situação que não ocasiona dano neurológico duradouro, entretanto pode evoluir para um AVC completo no futuro.

Sintomas mais frequentes

Os sintomas mais frequentes do AIT englobam redução da sensibilidade em alguma área do corpo, náusea, fala embolada, dificuldade na expressão, perda do controle urinário, instabilidade, paralisia de braços ou pernas, vista embaçada e desmaio. Apesar desses sinais desaparecerem em um curto espaço de tempo, é indispensável buscar atendimento médico quando se suspeita de AIT ou AVC.

Para prevenir um AVC, é essencial manter a pressão arterial sob controle, visto que a hipertensão é um dos principais fatores de risco. Ter uma alimentação saudável, evitar o consumo de comidas ultraprocessadas e com teor elevado de gorduras saturadas e trans, manter um peso saudável, praticar atividades físicas regularmente, parar de fumar e limitar o consumo de bebida alcoólica também são medidas preventivas importantes.

A lesão duradoura provocada pelo AVC pode ser incapacitante, desde problemas de visão, fala, entendimento e emissão de palavras até o movimento do corpo, equilíbrio e sensibilidade. Logo, a prevenção é crucial. Além disso, as pessoas que já sofreram um AIT têm maior risco de ter um AVC completo futuramente, devendo manter um acompanhamento médico frequente para prevenção.

É preciso estar atento aos sinais

É fundamental estar atento aos sinais de alerta e seguir as medidas preventivas recomendadas para evitar o AVC, que é uma das principais causas de morte e invalidez em todo o mundo. A conscientização acerca dos fatores de risco e a adoção de um estilo de vida saudável são determinantes para prevenir essa condição.