Você sabe como morreram os 12 apóstolos de Jesus?

Cada um teve uma jornada única, enfrentando desafios e adversidades em sua caminhada de fé.

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Ao longo da história, os doze apóstolos cumpriram um importante papel na disseminação dos ensinamentos e na propagação do cristianismo. Cada um deles teve uma jornada única, enfrentando desafios e adversidades em sua caminhada de fé. Neste texto, exploraremos a vida e o martírio de cada um dos discípulos, revelando como eles testemunharam sua fé até o fim.

Simão Pedro:

Simão Pedro, também conhecido como Pedro, era pescador e foi o primeiro discípulo convocado por Jesus. Após a crucificação de Jesus, Pedro continuou disseminando sua mensagem. No entanto, ele enfrentou perseguição e foi condenado à crucificação em Roma. Conforme os costumes à época, Pedro pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, pois não se considerava digno de morrer como Jesus.

Tiago, filho de Zebedeu:

Tiago, irmão de João, recebeu seu chamado enquanto pescava junto com seu pai. Ele foi um dos mais próximos de Jesus e testemunhou momentos cruciais, como a transfiguração. Dentre os 12 apóstolos, Tiago foi o primeiro a ser martirizado. Seu executor teria sido Herodes Agripa I, por volta do ano 44 d.C., sendo morto à espada.

João:

João era irmão de Tiago e também foi convocado enquanto pescava com seu pai. João foi fundamental para a comunidade cristã primitiva e foi o responsável pelo Evangelho de João, das epístolas de João e do Apocalipse. Apesar de ter sido exilado para a ilha de Patmos, João não foi martirizado, morrendo naturalmente em Éfeso, na atual Turquia.

André:

Um dos primeiros a seguir Jesus, André, irmão de Simão Pedro, também tinha profissão de pescador. Quando Jesus ressuscitou, André pregou o evangelho na Grécia e também na Ásia Menor. Ele foi martirizado na cidade de Patras, na Grécia, sendo crucificado em uma cruz em forma de X.

Filipe:

Filipe foi chamado por Jesus na região da Galileia. Ele foi muito importante na disseminação do cristianismo, especialmente entre os gentios. Segundo registros, Filipe teve seu flagelo em Hierápolis, na Frígia, atual Turquia, onde teria sido crucificado e/ou apedrejado até morrer.

Bartolomeu:

Bartolomeu, também chamado de Natanael, conheceu Jesus através de Filipe. Não há muitos registros sobre sua vida após Jesus ressuscitar. Segundo tradições, Bartolomeu teria disseminado o evangelho na Índia e na Armênia, onde foi martirizado. Ele teria sido esfolado vivo e, posteriormente, decapitado.

Mateus:

Mateus, um cobrador de impostos, foi convocado por Jesus enquanto trabalhava em seu posto fiscal. Após a ressureição de Jesus, Mateus teria pregado na Judeia e Etiópia, ele foi martirizado, morto com uma lança.

Tomé:

Tomé, conhecido como “o incrédulo”, não acreditou na ressurreição de Jesus até vê-lo pessoalmente. Após isso, Tomé pregou na Índia, onde teria sido martirizado, segundo registros, em Mylapore, perto de Chennai, sendo atravessado por uma lança.

Tiago, filho de Alfeu:

Tiago, filho de Alfeu, também chamado de Tiago, o Menor, foi um dos doze discípulos. Não há muitos registros sobre ele após a ressurreição de Jesus, mas acredita-se que ele foi martirizado em Jerusalém, sendo apedrejado até a morte.

Judas Tadeu:

Judas Tadeu, também conhecido como Tadeu, um dos doze apóstolos de Jesus, teve sua vida após a ressurreição de Jesus pouco documentada. Acredita-se que ele tenha pregado o evangelho no Oriente Médio e na Armênia, onde teria sido morto com uma machadada na cabeça.

Simão, o Zelote:

Simão ou Simão, o Zelote, possui relatos contraditórios sobre seu martírio após a ressureição de Jesus, mas alguns acreditam que ele foi crucificado ou serrado ao meio.

Judas Iscariotes:

Judas Iscariotes, conhecido por trair Jesus por trinta moedas de prata, se enforcou após sua traição. Sua morte é amplamente conhecida e simboliza um trágico destino para aquele que traiu seu mestre.

Conclusão:

Os doze discípulos de Jesus dedicaram suas vidas à propagação do evangelho e testemunharam sua fé até o fim, enfrentando martírios e adversidades. Suas histórias são um lembrete poderoso do sacrifício e do compromisso necessários para seguir os ensinamentos de Jesus. Seu legado continua vivo na fé cristã e serve como exemplo de devoção e coragem para os seguidores de hoje.