A revista científica Nature divulgou um estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Illinois Urbana-Champaign, nos Estados Unidos, afirmando que finalmente conseguiram detectar o Demônio de Pines.
Esta seria a primeira vez que cientistas teriam conseguido detectar a presença deste fenômeno. O físico David Pines quem lançou esta teoria, na década de 50, e só agora os estudiosos estão podendo comprová-la.
Os cientistas analisaram uma amostra, que estava em um metal rutenato de estrôncio metálico, que é capaz de fornecer supercondutividade e até condições propícias para transmissão em vários semimetais.
Descoberta foi comemorada por cientistas do mundo inteiro
O Demônio de Pines é que um tipo de plasmon, ou seja, uma unidade de ondas que ocorre entre elétrons. Os plasmons são quasipartículas, que aparecem quando há oscilações quantizadas no plasma.
Vale ressaltar que o plasma é o quarto estado da matéria, sendo que os demais são: líquido, sólido e gasoso. Mas estudiosos estão certos de que existe o quinto estado da matéria, por isso as pesquisas neste sentido seguem em várias partes do mundo.
David Pines sempre acreditou em sua teoria
A descoberta do Demônio de Pines aconteceu quando os pesquisadores estavam fazendo uma análise com o metal Sr2Ru04, que é muito parecido com supercondutores de alta temperatura.
David Pines foi quem descobriu que elétrons em um sólido são capazes de se comportar de forma diferente, chegando a interagirem entre si e criarem uma quasipartícula sem massa que é invisível a olho nu. Pines sempre disse que não se pode ver, porém, ela está lá.