Você já se deparou com algumas pequenas bolinhas na pele e pensou que fossem espinhas? O fato é que essas pequenas lesões têm um nome e se chama milium. Apesar de muita gente confundir com acne, é importante ressaltar que é algo bem diferente e necessita de um tratamento específico.
Ligia Novais, médica dermatologista, fala sobre o assunto e explica como essas bolinhas surgem. Eles acabam sendo um incômodo para a maioria das pessoas pela questão estética. Fique atento e saiba quais os grupos afetados pela condição e quais os cuidados necessários para se livrar desse problema.
Milium: como identificar?
Essas bolinhas possuem uma coloração amarelada ou branca, são pequenas e costuma surgir apenas na face. Diferente da acne, ele não apresenta inflamação no local. Trata-se apenas de uma difusão das células da pele que acabaram se acumulando em formato de bolinha. No caso da espinha a formação acontece devido ao excesso de oleosidade e acúmulo de bactérias.
De acordo com a medicina, não há uma causa exata para o aparecimento do milium. Contudo, sabe-se que ele surge a partir da degeneração das fibras elásticas da pele e das células que produzem queratina. Alguns hábitos podem acabar estimulando a condição. O aumento de radicais livres no organismo é uma delas.
As localidades mais comuns em que o milium aparece são pálpebras, área dos olhos, pescoço e até mesmo na região genital. Também é possível que a condição apareça nas costas e no peito.
Forma de prevenção e tratamento
Um passo importante é a higienização da pele, sendo necessário usar produtos de limpeza adequados para cada tipo de pele. Peeling e esfoliação também são indicadas no tratamento preventivo. Caso tenha dúvidas sobre quais os cosméticos usar, busque orientação profissional. Contudo, caso as lesões persistam, o ideal é procurar auxílio de um profissional para fazer a retirada dos miliuns.