A apresentadora Fernanda Gentil revelou em suas redes sociais ter sido acometida por uma paralisia facial, conhecida como paralisia de Bell, após avaliação médica que descartou a hipótese de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Gentil compartilhou que a condição é geralmente provocada por uma inflamação do nervo facial, frequentemente associada a infecções virais, como o herpes simplex, que afeta a capacidade de transmissão de sinais para os músculos do rosto, resultando em fraqueza ou paralisia de um lado da face.
Esta condição pode manifestar-se de forma abrupta, com sintomas que incluem fraqueza facial repentina e dificuldades em realizar movimentos faciais básicos, como sorrir ou piscar, em um dos lados do rosto. A paralisia de Bell se distingue por sua característica unilateral e a ausência de outros sintomas neurológicos significativos, como perda de sensibilidade ou força muscular em outras regiões do corpo.
Diagnóstico preciso da paralisia de Bell
Para diagnóstico preciso em casos não conclusivos, são indicados exames de imagem, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada, a fim de excluir outras causas para os sintomas apresentados.
Quanto ao prognóstico, a maioria dos indivíduos acometidos pela paralisia de Bell tem perspectiva de recuperação total em alguns meses, embora possam persistir sequelas leves em casos específicos. O tratamento precoce, particularmente com a administração de corticosteroides nas primeiras 48 horas após o aparecimento dos sintomas, pode significativamente elevar as chances de uma recuperação sem sequelas.
As estratégias terapêuticas abrangem o uso de corticoides e, em situações de maior gravidade, antivirais. Medidas adicionais são adotadas para assegurar a proteção do olho afetado, como o uso de colírios ou pomadas, prevenindo o ressecamento. Em cenários onde não ocorre uma recuperação espontânea e a deformidade facial é mais acentuada, a intervenção cirúrgica pode ser considerada para restabelecer a função do nervo facial.
Fatores de risco para a paralisia de Bell
Fatores de risco para a paralisia de Bell incluem precedentes de infecções virais, estresse elevado, diabetes e gravidez. Recomenda-se a adoção de um estilo de vida saudável, com práticas de higiene adequadas, manejo do estresse e controle de doenças preexistentes, como o diabetes, para minimizar esses riscos. A vacinação contra doenças virais específicas também pode contribuir para a prevenção da condição.