Primeiro caso de febre oropouche registrado no RJ levanta preocupações em meio à epidemia de dengue

Segundo informações do UOL, um homem de 42 foi diagnosticado com a doença após viagem.

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Nesta sexta-feira (01/03), o primeiro caso de febre oropouche foi registrado no Rio de Janeiro. Embora o caso tenha chamado a atenção na região sudeste do país, a doença já é conhecida no Amazonas, onde foram registrados 1.674 casos. A febre oropouche, que apresenta sintomas semelhantes aos da dengue, é transmitida por um mosquito. O surto da doença é motivo de grande preocupação, especialmente porque o Brasil já enfrenta uma epidemia de dengue, com mais de um milhão de casos confirmados.

É crucial ter em mente que a doença não é uma novidade, pois há registros de casos desde a década de 70. A febre oropouche é uma doença viral endêmica, transmitida pelo mosquito Culicoides paraenses.

Saiba mais sobre o mosquito que transmite a febre oropouche

Popularmente conhecido como maruim, esse mosquito é natural da região norte do Brasil e está presente nos estados do Amazonas, Rondônia e Acre. No entanto, infectologistas explicam que as mudanças climáticas podem levar o inseto a migrar para outras regiões.

Quais são os sintomas da febre oropouche

Fadiga, mal-estar, dores musculares, febre e desconforto intestinal são os sintomas mais comuns da febre oropouche. A doença não costuma ser fatal, mas pode resultar em óbito em casos mais graves. Uma complicação registrada da doença é a meningite, embora não ocorra em todos os casos. As informações são do site Viva Bem, do UOL.

Tratamento da febre oropouche

Não há um tratamento específico para a febre oropouche. O tratamento é direcionado para aliviar os sintomas, e, geralmente, os pacientes experimentam melhora dentro de duas semanas, em média. As abordagens de combate são semelhantes às usadas contra a dengue.