Em Pato Branco, localidade situada no sudoeste do Paraná, uma moradora enfrentou consequências legais após comunicar erroneamente à Polícia Militar (PM) ser vítima de um roubo. O episódio ocorreu no bairro São Cristóvão, quando alegou ter sido assaltada ao desembarcar de um ônibus. Durante a investigação, a PM esclareceu a importância da honestidade nos procedimentos legais relacionados à falsa alegação de crimes, uma infração que implica em desdobramentos judiciais para quem a pratica.
Mulher perdeu todo o salário no Jogo do Tigrinho
A investigação revelou uma história diferente. A mulher confessou ter perdido R$ 3 mil em um site de apostas online com o “jogo do tigrinho”, um slot virtual que promete grandes recompensas financeiras. A decisão de mentir sobre o incidente foi motivada pelo receio de admitir ao marido que não era a primeira vez que ela perdia seu salário em apostas online.
Após admitir a mentira do roubo, a envolvida foi encaminhada para a delegacia. Lá, ela assinou um Termo Circunstanciado por comunicar falsamente um crime, ato previsto no artigo 340 do Código Penal Brasileiro, sujeito a até seis meses de detenção e multa.
O que é o “Jogo do Tigrinho”
O “jogo do tigrinho”, um cassino virtual tipo caça-níqueis, ficou famoso no Brasil, especialmente devido às intensas campanhas publicitárias e o apoio de influenciadores digitais, que compartilham estratégias de jogo.
O jogo desafia os participantes a alinharem três símbolos idênticos para ganhar. Contudo, por basear-se na sorte para definir ganhos e perdas, enquadra-se como jogo de azar segundo a Lei de Contravenções Penais, sendo, portanto, ilegal no território nacional.