Nesta quinta-feira (2), a barragem 14 de Julho rompeu parcialmente, complicando ainda mais a vida dos moradores da região entre Cotiporã e Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. O governo estadual já confirmou esta triste notícia.
As autoridades estão usando as redes sociais para alertarem as famílias, para que deixem suas residências o mais rápido possível. O problema é que em muitos locais não há sinal de internet.
As fortes chuvas estão castigando o Rio Grande do Sul desde o dia 24 de abril. Já foram confirmados 21 óbitos em decorrência das tempestades e dezenas de pessoas estão desaparecidas.
População deve ir para locais mais altos
As autoridades estão avisando a todos os moradores próximos à barragem para que deixem suas casas. Para ficarem em segurança, a população em risco precisa ficar pelo menos seis metros acima do nível dos rios.
🚨URGENTE: Barragem 14 de julho rompe no Rio Grande do Sul
Prefeito alerta: “Saiam o mais rápido possível desse local. A tendência é que isso suba em torno de 2 a 4 m. Essa é a tendência que aconteça nos próximos minutos e nas próximas horas nos municípios mais abaixo, lá no… pic.twitter.com/gwvEl5OB7Z
— Meio Independente (@meioindep) May 2, 2024
Gabriel Souza, vice-governador do estado, também divulgou um comunicado na web. Foi confirmado que a ombreira direita da barragem rompeu, mas existe o risco de que ocorra um rompimento total.
Em função das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o início da semana, a Barragem 14 de Julho se rompeu parcialmente no início da tarde desta quinta-feira (2). pic.twitter.com/C6tTd642ug
— O Tempo (@otempo) May 2, 2024
Governador alertou para risco após rompimento da barragem
A água desta barragem está descendo pela bacia do Rio Taquari-Antas, segundo informou o governador Eduardo Leite. Ele explicou ainda que já foram emitidos vários alertas para tentar impedir novas mortes.
O maior risco é para os moradores dos municípios de Colinas, Encantado, Muçum, Santa Tereza, Lajeado, Rocas Sales e Arroio do Meio. A Defesa Civil continua trabalhando para retirar as pessoas das áreas onde a água deve subir ainda mais.