Porta-voz da PM admite que identificação das vítimas do avião que caiu em Vinhedo pode demorar vários dias

18 corpos foram resgatados e apenas dois deles identificados na tragédia de Vinhedo, em São Paulo.

PUBLICIDADE

A proporção do desastre aéreo de Vinhedo, em São Paulo, deve demandar vários dias para que todos os corpos das 62 pessoas que estavam a bordo do ATR-72 da Voepass, que fazia o voo 2283, sejam identificados. Com a queda em altíssima velocidade, a aeronave se desintegrou e explodiu, prejudicando os trabalhos de resgate dos corpos e a identificação dos falecidos.

Em conversa com a imprensa no fim da noite da última sexta-feira, dia 09 de agosto, o porta-voz da PMSP (Polícia Militar do Estado de São Paulo), o tenente-coronel Emerson Massera, disse que a identificação “deve se estender por dias”. Até o início da manhã deste sábado, 18 corpos haviam sido removidos dos escombros, e apenas dois foram identificados no local da queda.

Identificação dos corpos do acidente aéreo de Vinhedo é tarefa difícil

O tenente-coronel informou durante a coletiva de imprensa que as condições em que ficaram os destroços do avião prejudicarão a celeridade na identificação dos corpos. “Pelo que a gente pode ver preliminarmente ali, a identificação dos corpos não vai ser uma tarefa muito fácil”, admitiu.

O porta-voz da PMSP também informou que, como não há sobreviventes da queda do avião, a estratégia de resgate muda. Nesse sentido, a celeridade dos trabalhos é deixada em segundo plano, dando lugar à qualidade. “A partir do momento que não há sobreviventes, não há motivo para pressa. O importante é a qualidade dos trabalhos”, disse ele.

Identificação dos corpos pode levar dias

Em determinado momento da coletiva de imprensa, o tenente-coronel foi questionado a respeito da existência de um prazo para que todos os corpos sejam identificados. Segundo ele, a tarefa, por não ser fácil, pode demandar várias horas ou talvez dias para ser concluída. “Imagino eu que dure bastante tempo, que se estenda bastante tempo… até por dias”, opinou.